quinta-feira, 26 de julho de 2012

• Parte 40 - Arrependimentos




Narracão por Mandy
A lua refletia seu brilho na janela do quarto de Chaz. Eu estava ali, naqueles braços, sentindo aquele cheiro adocicado de seu perfume, que eu tanto amava. Lá estava eu novamente, até que enfim sendo realmente o que eu sou... Tendo a liberdade de sorrir quando estava feliz, ou chorar quando me sentia triste. Eu tinha essa liberdade ao lado de Chaz, ao lado dele eu não precisava forçar um sorriso como costumava forçar para engolir as lágrimas. Creio que o nome disso é “amor”.

Aconcheguei-me aos braços de Chaz, e encaixei minha cabeça em seu ombro.

Chaz foi se envolvendo sobre meu corpo, o que fez minha pele ficar um tanto arrepiada. Tudo foi ficando um tanto mais quente, suas mãos foram se entrelaçando sobre minha cintura. Chaz foi dando leves selinhos por todo meu corpo.  “Eu te amo tá?” sussurrava ele ao beijar meu pescoço.  Apenas sorri e assenti com a cabeça.


Narração por Chaz
Mandy estava me deixando completamente bêbedo de amor. Ouvi o barulho da porta se abrindo e ignorei, achei que poderia ser apenas coisa da minha cabeça... Confirmei que não era quando minha mãe gritou lá da sala.

Marie: Chaz, filho. Eu e seu pai acabamos de chegar.

Mandy me olhou assustada, seus olhos estavam enormes e sua respiração ficou um tanto acelerada ao ouvir a voz de minha mãe.

Mandy: O que vamos fazer? Sua mãe não pode me ver aqui com você, desse jeito.

Levantei-me da cama, coloquei uma roupa qualquer e Mandy rapidamente fez o mesmo. Aos poucos podia ouvir os passos da minha mãe ficando cada vez mais próximos, até finalmente ela bater na porta.

Marie: Chaz, o que está fazendo?

Olhei para Mandy e ela apenas assentiu com a cabeça confirmando para eu dizer a verdade, porém congelei... Eu não iria dizer nada sobre o que havia acontecido aquela noite para minha mãe, ela iria contar ao meu pai e eu possivelmente iria ter que morar em Atlanta com meus avôs novamente. Meus pais não acreditam nessa de “amar de verdade”, para eles tudo não passava de uma fase de adolescente, ou apenas uma desculpa para dizer aos amigos “transei com a minha namorada na noite passada”.

Marie: Chaz, você está ai?
Chaz: estou mãe, acabei de sair do banho.

Mandy me fitou, analisando bem o que eu havia dito. Tinha certeza absoluta de que ela não gostou do que eu havia feito.

Mandy: Sabia que você não tinha mudado...

Mandy pegou suas coisas e saiu pela janela do meu quarto.

Marie: Chaz, o que está acontecendo? Quem está ai?

Abri a porta, dando passagem para minha mãe entrar. Ela entrou confirmando que não havia mais ninguém no quarto.

Marie: Tinha ouvido vozes.
Chaz: Era apenas a televisão.


Narração por Pattie
Eu já havia me deitado, porém não conseguia dormir. Ao meu lado havia apenas um travesseiro surrado, e um espaço vazio ao lado direito da cama... E no meu coração, posso dizer que havia uma enorme cicatriz se abrindo, “talvez ela feche um dia, ou talvez amenize um pouco, nunca se sabe.” Pensei comigo mesma. Mais o ruim das dores é que elas acabam sempre deixando marcas que tempo nenhum pode curar.
Eu zanzava pela cama na expectativa de conseguir dormir, quando o telefone que havia ao lado da cabeceira da minha cama tocou.

Pattie: Alô?
Xxxx: Senhorita Mallette, conseguimos transferir seu ex-marido para o hospital St. Michael's se localiza em Toronto; Canadá como a senhora havia pedido ao policial.
Pattie: Quando vou poder ver ele?
Xxxx: Ele foi transferido agora, em torno de algumas horas estará ai, creio que amanhã a senhora irá poder visitar seu marido.
Pattie: E como está o estado de saúde dele?
Xxxx: Não tenho informações sobre isso, sou apenas uma amiga do policial que te ligou algumas horas atrás.

Desliguei o telefone. A voz daquela garota, as coisas que ela dizia estavam fazendo minha cabeça doer. Apenas devolvi o telefone ao seu respectivo lugar e voltei a dormir, acho que está notícia amenizou um pouco da minha dor.


Narração por Justin
Eu estava totalmente perdido, havia uma voz sussurrando em meu ouvido “você não devia ter dito aquilo para seu pai, seu idiota.” Me arrependi de cada palavra dita não só naquele dia, mais de todos os outros dias em que eu havia feito meu pai chorar. Arrependimento é realmente uma das piores sensações do mundo, uma sensação cujo você não tem noção do que fazer para supri-la. E se amanhã ele não estiver mais aqui? É essa dor de arrependimento que eu quero manter guardada em meu coração pelo resto da minha vida?

Pisquei e uma lágrima acabou caindo, e com ela vieram várias outras...

Ryan: Justin, posso entrar?
Justin: Já entrou mesmo.

Joguei-me na cama com todas as minhas forças murmurando por tudo o que estava acontecendo. Ryan se sentou na cadeira giratória em frente ao computador trazendo ela um pouco mais próxima à cama que eu estava deitado.

Ryan: Eu te devo desculpas.
Justin: Na verdade quem deve desculpas aqui sou eu, mais vamos fingir que nada aconteceu. Certo amigo meu me ensinou a erguer a cabeça diante das maiores dificuldades.
Ryan sorriu.
Ryan: E tenho certeza que este seu certo amigo será o mesmo que irá erguer sua cabeça quando você abaixa-la.

Sorri, limpando as lágrimas que haviam se alastrado por todo meu rosto. Ryan era realmente o irmão que eu nunca tive.

Ryan: Você está realmente mal com tudo isso que houve hoje né?

Justin: O fato de eu ter dito tudo aquilo ao meu pai naquele dia é o que mais me atormente. Talvez se eu tivesse permanecido lá na Inglaterra nada disso aconteceria. Arrependo-me de cada palavra que disse a ele... E se amanhã for tarde de mais, eu viverei com isso pelo resto da minha vida. Aquela sensação de “eu podia ter feito diferente” irá permanecer para sempre comigo, na hora de dormir, na hora de acordar. E quando eu olhar para as minhas fotos com ele eu irei sentir um vazio, o vazio que apenas ele pode preencher, porém ele não estará mais lá para preencher este vazio. Sempre fui um garoto ausente de pai, minha mãe sempre fez tudo, e quer saber? ... Na época do primário na escola, eu não tinha inveja daqueles garotos que marcavam muitos gols, ou que tinham o brinquedo mais tecnológico da época, eu tinha inveja daqueles que podiam abraçar seus pais, daqueles garotos que pulavam no colo de seu pai para dar aquele forte abraço quando o pai ia busca-lo na escola. Porque eu sabia que eu não tinha aquilo, pelo menos não do meu pai. Enquanto todos os garotinhos comemoravam o dia dos pais com seus pais, eu ouvia minha mãe aos berros com meu pai ao telefone por ele não ter pago o suficiente de pensão, ou por ele ter gasto todo o dinheiro da pensão com alguma vadia.

Ryan: Sei que tudo está sendo difícil para você, mais Justin. Caso você não tivesse dito tudo àquilo para seu pai naquele dia, você não estaria com a Jasmin, você não teria a beijado. Justin, quem acaba não se arrependendo acaba não aprendendo. Arrependimento é ruim sim, porém sempre vem acompanhado ao lado de uma lição muito boa. Olhe para mim, me arrependo de não ter corrido atrás de Sarah enquanto havia tempo, mais teve um lado bom, afinal aprendi o valor de um amor.
Ryan tinha sempre as palavras certas para dizer a alguém, o abracei com força e o agradeci por tudo, e pelas belas palavras ditas. Eu gostaria de fazer algo em relação a ele e Sarah, mais eu não tinha ideia de onde ela poderia estar... Então apenas agradeci novamente a Ryan.

Ryan saiu do quarto, ele parecia estar um tanto confuso, atormentado, as expressões de tristeza estavam cada vez mais visíveis em seu rosto... Não adiantava mais ele dizer que continuava bem, porque já estava bem visível que tudo estava se desmoronando.

Peguei meu celular e enviei um sms para Jasmin:

“O que está fazendo? Posso ir até ai?”

Jasmin respondeu rapidamente...
Estou ouvindo música, está tão alta... Não está ouvindo? Claro que pode vir aqui.

Peguei minha mochila, e sem dar alguma satisfação a minha mãe fui até a casa de Jasmin, não havia com o que se preocupar, a casa dela era bem ao lado da minha.

Um tanto tímido toquei a campainha. Jasmin abriu a porta, ela estava extremamente linda, apesar de seus cabelos negros ainda estarem um pouco desgrenhados e ela estar de pijama. Jasmin continuava irradiante de beleza, sua pele estava rosada e seus lábios cheios e molhados, perfeitos param se tocarem aos meus.

Jasmin: Entra, minha tia saiu. Espero que não se incomode.
Justin: Não vejo problema.

Eu estava me animando pelo fato de estar sozinho com Jasmin naquela enorme casa.







Oi lindinhas, como prometido estou postando. 
Obrigada pelos comentários de vocês, tão fofos awn :3
Então eu quero tirar uma dúvida com vocês. Me pediram para quando eu terminar esta IB, "never let you go" eu fazer outra, só que com a Jasmine Villegas. Então eu queria a opinião coletiva. 
* Vocês querem uma IB com a Jasmine villegas sendo par do Justin, ou apenas com a participação especial dela (tendo ela apenas como mais uma personagem) ?

Posto com mais 10 comentários, beijos 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

• Parte 39 - Telefonema


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Narração por Jasmin

Meu relógio de pulso marcava exatamente 18h30

Jasmin: Talvez seja hora de eu ir.
Justin: Eu te acompanho.

Caminhando até minha casa, olhei para o céu e avistei o cinturão de Órion; Vênus apareceu com seu brilho forte na linha do horizonte. Brilhava graciosamente nos castanhos olhos de Justin.

Jasmin: Você têm olhos lindos.
Justin: Obrigado.

Passei o caminho inteiro em silêncio, apenas chutando uma pequena pedra que encontrei no meio do caminho.

Justin: Uma hora você terá que dizer adeus a essa pedra.

Apenas ri.

Jasmin: Acho que ainda não é a hora certa.
Justin: Talvez não seja.

Continuei chutando a pequena pedra, aquilo já estava um tanto viciante.

Justin: Finalmente chegamos, acho que agora terá que dizer adeus a esta pedra.
Jasmin: É triste lidar com despedidas.

Justin sorriu, era um sorriso tão lindo. Admito que algumas vezes eu o fazia rir apenas para observar aquele lindo sorriso.

Jasmin: Obrigada por me trazer até em casa.
Justin: Moro aqui ao lado, não fiz mais que obrigação.

Sorri dando um beijo na bochecha de Justin.

Justin: Apenas na bochecha, certeza?
Jasmin: Talvez seja até demais.

Virei-me, porém sem sucesso. Justin me puxou pelo braço com força. E encostou seu rosto ao meu, até nossos lábios se chocarem um contra o outro. Não queria, porém não resisti e acabei respondendo ao beijo.

Rosie: Jasmin, já está na hora de entrar.

Arrepiei-me ao ver minha tia espiando por uma frestinha da janela. Justin me soltou rapidamente ao ouvir a voz de Rosie, e logo entrei.

Narração por Pattie

O vento uivava lá fora, o sol brilhante havia ido embora, o vento fazia com que as cortinas se esvoaçassem. Talvez o começo de uma chuva de verão? Quem sabe...

Fui até a janela, e fitava as pessoas que passavam por aquela rua. Elas pareciam nervosas, um tanto atormentadas, seguindo a mesma rotina de merda, creio que a grande maioria daquelas pessoas tinham o coração restrito para trabalho.

Meus olhos estavam fixos na janela, eu observava a rua sentindo falta de algo, ou alguém, não sei definir exatamente. Era um vazio, uma angústia.

Fiquei fitando a janela por um bom tempo. Sabe quando você olha fixamente para um lugar, ignorando tudo o que há a sua volta e apenas pensando em tudo, exatamente tudo? Chacoalhei-me, voltando para a realidade e desci as escadas. Um bom copo de leite talvez resolvesse aquela angústia no peito. Porém, antes mesmo de eu poder abrir a geladeira o telefone toca... Resmunguei comigo mesma pelo telefone estar tão longe da cozinha.

Pattie: Alô?
Xxx: Moça, você é a esposa de Jeremy Jack Bieber ?
Pattie: Não exatamente, somos divorciados. Porque o interesse?
Xxx: Sou policial e sinto lhe informar mais seu ex-marido acaba de sofrer um grave acidente, ele está a caminho do hospital. Se quiser mais notícias ligue para o Hospital de St. Mary aqui Londres, Inglaterra.

O telefone acabou caindo de minhas tremulas mãos, meus lábios se abriram e meus joelhos foram com grande impacto ao chão. Eu precisava vê-lo, eu precisa tê-lo por perto... Peguei o telefone desesperada, checando se o policial ainda estava na linha.

Pattie: Alô ? Moço traga-o para perto de mim. Traga-o para o Canadá.
Polícial: Infelizmente hoje não será possível. Direi ao hospital pra leva-lo para algum hospital ai no Canadá amanhã. E amanhã entrarei em contado.

A voz do policial estava fria, ele provavelmente já estava acostumado a lidar com isso.

Desliguei o telefone e esquivei-me ao lado do sofá. As lágrimas caiam de meus olhos como folhas que caem das árvores em época de outono. Porque tinha que doer tanto? Diante dessa dolorosa realidade, eu tive o enorme desejo de fugir, de correr atrás dele, pelo menos uma vez na vida eu faria o que eu realmente desejo e não o que sou obrigada a fazer. Ignorei esse pensamente... Havia o Justin, eu não poderia o abandonar nesse momento.

Ainda tremula me levantei e fui novamente em direção a cozinha, dessa vez torcendo para que o telefone tocasse com mais alguma notícia de Jeremy.

Narração por Ryan

Eu já estava em frente a casa de Justin, indeciso me perguntava se eu realmente deveria entrar naquela casa. Justin havia sido tão receptivo, e eu havia sido tão grosso. Talvez seja a hora de eu parar de dar conselhos e aprender, seguir meus próprios conselhos.
Toquei na enferrujada maçaneta da porta, e a abri.
Deparei-me com Pattie, ela estava na cozinha, aos fundos.

Ryan: Dona Pattie, está tudo bem?
Pattie: Claro Ryan, por que não estaria?

Fui me aproximando de Pattie até finalmente chegar ao lado dela. Ela estava com seus cabelos castanhos desgrenhados, com os olhos vermelhos e algumas leves olheiras.

Ryan: Pattie, diga-me o que houve.

Antes mesmo que Pattie pudesse dizer algo, Justin entrou. Ele entrou com um sorriso irradiante, talvez ele pudesse fazer Pattie sorrir assim também...

Justin: Olá mãe. Oi Ryan
Pattie: Justin, precisamos conversar.

O sorriso irradiante do rosto de Justin desapareceu, ele mostrou um semblante sério. Pattie logo se pós ao centro da sala, dizendo:

Pattie: Na verdade preciso conversar com vocês dois.
Justin: Diga.
Pattie: Seu pai... Sofreu um acidente grave, e corre risco de...

Pattie mal pode completar a frase e Justin subiu correndo e bateu com força a porta do quarto, com força o suficiente para as janelas da sala estremecerem.
Pattie se esquivou ao canto do sofá chorando como criança. E a abraçando afirmei que tudo iria ficar bem.


Narração por Chaz

Mandy estava em meus braços deitada na cama, que dia perfeito, que noite perfeita. Eu não poderia estar mais feliz, tudo estava finalmente se encaixando.

Mandy: E se seus pais chegarem?
Chaz: Relaxa, ele foram resolver alguns problemas. Não irão voltar muito cedo.

Mandy sorriu. Ah, que saudade que eu senti de ser o motivo daquele sorriso irradiante.





Oi leitoras, tudo bom?
Enfim, com mais 10 comentários eu posto. 

Beijo pra vocês. <33

sexta-feira, 13 de julho de 2012

• Parte 38 - Respirar


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Narração pela Jasmin

O relógio marcava 12:30h, o meu quarto havia sido invadido pelos fortes raios do sol. Que dia maravilhoso, porém eu estava estragando aquele dia e aquele quarto iluminado pela luz solar, apenas com a minha aparência abatida.

Perdida naqueles emaranhados de lençóis, decidi me levantar da cama... Tomei uma ducha quente, e coloquei esta roupa http://www.polyvore.com/roupas/set?id=52552434 uma ótima roupa para aquele dia ensolarado.

Rosie: Jasmin, aonde vai?
Jasmin: Não faço ideia. Onde eu poderia ir?
Rosie: Vai respirar.
Jasmin: Defina o seu “respirar”.
Rosie: Saia com suas amigas, vá viajar. Curta sua vida... Sua vida se resume em decisões tomadas por você. Decisões de merda, vida de merda. Entende?

Ambas sorrimos, e eu acenei com a cabeça concordando com o que minha tia havia falado. Depois da mamãe, Rosie era uma ótima conselheira.

Abri a porta dispensado o café da manhã que minha tia havia me oferecido e fui “respirar” sem um destino marcado.

Como sempre, fui em direção à praça. Stratford era um ótimo lugar, porém o único lugar turístico de lá que eu havia conhecido era essa praça.

Segui o meu caminho tentando esquecer tudo o que havia acontecido comigo... Poderíamos guardar apenas as lembranças boas, séria mais fácil. Mais infelizmente nosso coração nos faz lembrar coisas boas e também coisas tristes.

Emaranhada com meus pensamentos acabei me perdendo do mundo, da realidade, parei e sentei em um banco e fiquei um bom tempo lembrando tudo...

Até que quando finalmente voltei para a realidade, olhei a minha volta e me deparei com várias árvores gravadas com “Jasmin+Justin” em seus troncos e havia outras em que estava gravado “4ever”. Levantei-me do banco rapidamente, olhei para o resto das árvores e parecia não ter fim, todas haviam algo escrito em seu tronco.

Admito aquilo havia me encantado, porém ergui a cabeça ignorando tudo o que Justin havia feito e fui embora. Justin havia gravado nossos nomes nos troncos de todas as árvores em direção a praça, estranhei um pouco afinal, como ele saberia que eu estava indo até lá? Há vários outros lugares que eu poderia ir.

Chegando na praça passei a fitar aquele lugar, as lembranças que tinha de lá, passei os melhores momentos da mina vida ao lado de Justin naquele lugar.
Me embaralhei com a minha própria mente até me assustar com um garoto loiro tocando no meu braço.

Xxx: Oi Jasmin, lembra de mim?
Jasmin: Deveria(?)
Xxxx: Sou Ryan, Ryan butler, amigo do Justin.

“Ryan”... Involuntariamente a imagem de Justin dizendo “ela é mulher apenas para uma noite” á um garoto curioso veio na minha cabeça. Então ele era o garoto....

Jasmin: Lembro-me de você. Sou Jasmin, prazer.
Ryan: O prazer é todo meu.Como você está linda!

Acabei de conhecer Ryan e ele já veio com gracejos para o meu lado, bem vulgar da parte dele. Bom, ele era amigo do Justin, então não me surpreendi nada com aquilo.

Ryan: O que uma moça sozinha e tão linda feita você veio fazer nesta praça tão grande?
Jasmin: Respirar... Têm acontecido coisas ruins ultimamente. Vim relaxar.
Ryan: Podemos relaxar juntos, não acha?
Jasmin: Tudo bem.

E fomos juntos andar pela enorme praça de Stratford.


Narração por Justin

Aquela vontade dela me corroia, eu precisava correr atrás de Jasmin antes que fosse tarde demais.
Fui em direção à praça, eu iria dizer absolutamente tudo para ela.

No caminho fui olhando tudo o que havia feito nas árvores, havia ficado tão lindo... Meu nome junto ao nela deixou alguns simples troncos de árvores se tornarem tão importantes. Porém não ficou mais bonito que meu nome na futura aliança que quero ver Jasmin usando.

Aproximando-me mais um pouco da praça, avistei minha garota rindo ao lado de Ryan.
Um nó enorme foi se entalando na minha garganta, uma dor no estômago e uma dor profunda no coração. Meu amigo (?) Com a MINHA garota....

Fui em direção aos dois. Ao me ver Ryan sorriu, porém as expressões do rosto de Jasmin continuaram as mesmas, ela nem sorriu, nem se abateu. Minha presença estava sendo simplesmente indiferente para ela.

Justin: Ryan, o que está fazendo aqui ao lado da minha garota?
Jasmin: Nunca fui sua.
Ryan: Eu apenas andava ao lado dela.
Justin: Era para você me ajudar, e olha ...
Ryan: Olha o que Bieber? Você não têm coragem nem de falar com ela sobre tudo o que aconteceu, você não passa de um grande covarde.

Meus olhos se encheram de lágrimas, as abundantes lágrimas que caiam queimavam meu rosto.
Olhei para Jasmin, e ela fitava cada lágrima que caia do meu rosto.

Justin: Jasmin, eu queria te dizer que...é...
Jasmin: Prossiga.
Justin: desculpe, é que quando a dor é tão grande, minha fala não passa de um grande nó de palavras... Jasmin, eu queria te dizer obrigada.
Jasmin: Obrigada(?) O que eu fiz ?

Justin: Obrigada por me fazer sentir confiança, obrigada por fazer com que minhas pernas fiquem tremuladas ao se aproximar de mim, obrigada por me fazer sentir borboletas no estômago, obrigada por me fazer gaguejar ao falar com você. Jasmin, nos momentos difíceis, poder lembrar-se de você me ajuda. Ao fechar meus olhos ,

lembro do seu sorriso e como era fácil você me fazer feliz só de estar do meu lado.

Queria ter tanto eles de volta , faz falta de mais...Obrigada por todas essas coisas fúteis que acabam se tornando importantes para mim.


Jasmin: Justin, é que...

Justin: Se lembra quando eu te prometi que seria “para sempre”? Até hoje ainda me lembro de dessa promessa, de cada briguinha besta que tivemos por falta de comunicação, de todas as palavras lindas que você me disse pra me tirar um sorriso quando eu me sentia mal...  Lembro-me de tudo, sei que deveria ter esquecido, ou que pelo menos não deveria nem pensar nisso, só que quando amamos alguém assim, da forma que eu te amo, é impossível não pensar na pessoa amada, eu sei que o tempo passou, eu sei que você não me tem na sua mente e nem em  seu coração da mesma forma de antes, mas eu apenas quero deixar claro que não importa a quantidade do tempo, não importa nada além do meu amor por ti Jasmin, guarde bem isso… Você sempre será o meu ultimo pensamento antes de dormir e o primeiro ao acordar, será simplesmente, minha pequena para sempre. Não espero que você sinta o mesmo, mais quero que você apenas me desculpe por tudo, Jasmin... Eu te amo, e dizer que eu ia para outro país era simplesmente uma missão impossível para mim, eu não queria te ver chorar, não por mim.  E quero que você me desculpe por as vezes que te protegi demais, Jasmin eu te amo e sinto uma necessidade enorme de te proteger, você é minha garota, e não suportaria ver ninguém te fazendo mal.  ( alguns trechos pegos no tumblr)*

Os olhos amendoados de Jasmin se enchiam de lágrima lentamente, até a primeira lágrima cair de seu olho e escorrer levemente em seu delicado rosto.
Aproximei-me de Jasmin aos poucos, e limpei essa lágrima que estava entre seu nariz e sua bochecha.  Jasmin sorriu.

Fui me aproximando aos poucos, coloquei minha mão em sua cintura e a outra entre seu rosto e seu pescoço. Acariciei sua delicada pele branca.

Eu sentia sede em tê-la em meus braços, fitei os olhos castanhos de Jasmin, eles eram tão brilhantes, pareciam guardar tantas lágrimas, tantas magoas, tantas tristezas... Aos poucos me aproximei até nossas testas se colarem, e formarmos um só. Jasmin simplesmente tinha a forma exata para se encaixar em mim.

Sentia sua respiração cada fez mais forte quando eu me aproximava. Coloquei minha mão em sua face novamente acariciando seu rosto, olhei intensamente em seus olhos e me aproximei de seus lábios carnudos dizendo “Você é a luz que guia o meu caminho quando tudo está simplesmente na escuridão.”  
Jasmin se estremeceu, e lentamente meus lábios atingiram os dela, lentamente nossas línguas se cruzavam dando uma passagem à outra, movimentei meus lábios inclinando-a um pouco, o que fez meu nariz roçar no de Jasmin. Quando ambos já estávamos ofegantes, terminei o beijo com leves selinhos. Abri os olhos e me deparei com o brilhante sorriso de Jasmin.

Jasmin: Sim.
Justin: Sim o que?
Jasmin: Eu sinto o mesmo também - Sorri dando um leve selinho em Jasmin.
Procurei Ryan e ele havia ido embora....


Narração por Ryan

Era estranho ver esse “novo” Justin Bieber, que se apaixona apenas por uma, que faz declarações para ela, que sente vontade de passar o resto da vida com a mesma garota. Estranho, porém o admiro por isso, acho que se eu tivesse sido assim, talvez nada do que aconteceu entre mim e Sarah teria acontecido. Não sou muito de ficar remoendo histórias passadas, mais sinto uma falta imensa do abraço dela, do cheiro dela, do sorriso dela e da carisma que ela tinha... Tudo nela. Até mesmo os defeitos, aquelas manias irritantes, passaram a me agradar.



Inglaterra* – Narração por Jeremy

Revoltado com tudo. Eu corria além do limite de velocidade. O sol brilhava ao fim da estrada, e a voz de Justin ecoava na minha cabeça- “Adeus pai”. O ponteiro do relógio marcava 17:00. Comecei a me perder nos meus pensamentos, mal sabia o que estava acontecendo a minha volta. 
As coisas não estavam muito nítidas, não que eu houvesse bebido muito, mais sim que as lágrimas e a dor me atrapalhavam. Notei uma placa que dizia para reduzir a velocidade, porém ignorei. 

Meu corpo tremia, meu coração saltava com a velocidade do carro. Olhei para o banco ao meu lado, e em baixo dele havia uma lata de cerveja caída, a peguei dizendo “as coisas poderiam mudar” e mal tive tempo de respirar quando me deparei com um caminhão que estava atravessado tentando cruzar para o outro lado da avenida. O impacto foi grande, porém só me lembro das luzes e dos gritos, nada mais.

Continua ...



Dei suspense né? hauhsuahsu. 
Enfim, obrigada pelos comentários tanto no twitter, quanto aqui e no ask.fm. 


Espero que estejam gostando, comentem... Me faz tão bem ler o comentário de vocês :3
Quero mais comentários, amo tanto os comentários de vocês poxa. A história tá ruim é ?? ://

Beijo pra vocês fofas, boas férias e muitos sorrisos :*** 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

✩ Diário de uma Belieber


Diário de uma belieber

Ei beliebers, quero indicar para vocês um blog com ótimas dicas para a Believe Tour, com horóscopos, com projetos e é claro com desabafos. É realmente um diário de uma belieber. 
Tem textos lindos sobre o Justin, tantas coisas :3 

E além disso tudo ainda tem Imagine Belieber, :)  Espero que gostem do blog da minha colega.






quinta-feira, 5 de julho de 2012

• Parte 37 - Cogumelos







- Narração pelo Justin...

Passei a vida inteirinha me espelhando nas fantasias dos desenhos animados e dos videogames (...) “E o príncipe e a princesa viveram felizes para sempre” Mais o que nunca imaginei é que seria tão difícil alcançar essa felicidade ao lado de alguém.

Jasmin: Foda-se, hoje em dia você não significa mais nada para mim.

Ergui a cabeça, como de costume, e segui em frente para minha casa. Quando a tristeza aperta no coração abraço de mãe é sempre bom.

Pattie: Justin, por que está chorando?

Minha mãe levantou imediatamente do sofá, quando me viu entrar pela porta com algumas lágrimas no canto do olho.

Justin: Por nada mãe.

Subi para o meu quarto interrompendo qualquer tipo de questionário que ela pudesse fazer.




- Narração pelo Chaz...

Acordei com os raios do sol refletindo em meu rosto, e com aquele doce cheiro de café vindo da cozinha, provavelmente minha mãe já havia acordado.
Desci rapidamente as escadas, como uma criança prestes a receber um novo brinquedo. E acabei me deparando com um bilhete escrito pela minha mãe.

“Chaz, filho, fui resolver uns problemas com seu pai, voltaremos no fim da tarde, deixei café pronto para você.”

Típico dela fazer esses bilhetinhos...

Peguei meu skate e fui em direção a “lugar nenhum”. Uma ótima ideia para descarregar a dor e a preocupação que estavam em mim.
O som das rodas do skate deslizarem pelo asfalto soava como música para os meus ouvidos, aquilo era tão relaxante.
A voz do médico ainda ecoava na minha cabeça “Acalme-se, ela vai ficar bem”


Distraído com os meus próprios pensamentos acabei esbarrando em uma garota que desesperadamente andava pela calçada.

Chaz: Desculpe, é que ando muito distraído ultimen...  M-Mandy? O que faz aqui? Não era para você estar no hospital realizando seus exames?

Mandy:  Eu fugi. Não aguentava mais nem um minuto naquele lugar.

Mandy ainda usava aquela tradicional camisona de hospital, seus pés estavam descalços, sua voz tremula, e seu rosto com alguns arranhões devido ao acidente.

Chaz: Você precisa voltar, ainda não está totalmente recuperada. Vem comigo e...

Mandy: Ótimo, mande-me novamente para aquele lugar e novamente fugirei.

Chaz: Eu só quero fazer o melhor para você.

Mandy: Não banque o esperto, as coisas não mudaram entre nós Chaz Somers. Continuo brava com você.

Chaz: Por favor, deixe-me te mostrar que ainda te amo?

Mandy: Atitudes, vindo de você (?). Muito boa essa piada.

Chaz: E se tudo não for piada? E se eu realmente te amo? E se eu passei sonhando com você por todo esse tempo que estivemos separados? E se tudo o que disse que eu sinto por você for verdade? E se eu realmente quero que você continue sendo minha?

Mandy: Pena que a vida não é feita apenas de “E se...”

Narração pela Mandy

Já estava farta de ouvir aquelas cantadas baratas de Chaz, assim, me vire para ir embora, quando senti meu braço tocar no meu. Chaz me puxou para perto dele, seu corpo foi se envolvendo ao meu, já estava próxima o bastante para ouvir sua respiração ofegante e sentir a batida de seu coração sobre o meu, nossos lábios se tocaram como um passe de mágica. Admito, eu estava gostando daquilo. Chaz me beijou lentamente, era como se nossas línguas tivessem a forma perfeita para se encaixarem, e delicadamente Chaz selou o beijo com pequenos selinhos.

Chaz: Me deixa ser seu?
Apenas sorri, foi o bastante para Chaz entender o meu “sim” .



-Narração pela Jasmin...



Acordei, na verdade, nem dormi direito pensando no Justin. Ficava me perguntando se estava sendo grossa demais com ele, mas ele já fez tantas coisas para eu me sentir mal. Me arrependi de ter voltado com ele desde o momento em que ele disse ao Ryan “ela é mulher apenas para uma noite”.
Por que é tudo assim tão... Difícil? Por que temos que amar justa quem nos trata com indiferença? 
Poderíamos amar só quem nos ama verdadeiramente. Sério tudo mais fácil.

Antes de me levantar da cama senti o celular em baixo do meu travesseiro vibrar. Uma mensagem do Chaz.


“Finalmente tudo se acertou entre mim e Mandy, acho que agora é para valer, beijos e espero que você fique bem.”




Fiquei feliz pelo Chaz se acertar com a Mandy, afinal era o que ele mais queria. Porém eu ainda estava, vamos se disser que... “Na merda” ou “Na pior”. Enfim, acho que essas são as expressões que mais me definem.



 Narração pelo Justin

Sabe quando você não sente vontade nem de levantar da cama? Quando você finalmente acha que tudo vai começar a dar certo e as coisas só passam a piorar... Porra, como é difícil viver.

Finalmente tomei coragem e levantei. Ouvi meu celular tocar, porém ignorei.  Escovei os dentes, troquei de roupa e fui checar a janela para ver se Jasmin já havia acordado, porém sem sucesso, a janela de sua casa estava fechada.  


O celular tocou novamente, dessa vez atendi.

Justin: Alô?
xxx: Eai cara que saudade. É o Ryan.
Justin: Oi Ryan, tudo bem?
Ryan: Estou ótimo, mais... Acho que você deveria parar de papo e abrir essa porta logo. O sol está muito forte aqui fora.
Justin: Como assim?
Ryan: Abre a porta aqui, porra.

Desci as escadas e abri a porta lentamente...

Ryan: Está com medo de mim Bieber?
Justin: Ryan,é você mesmo!!!
Ryan: Não Justin, sou um cogumelo.

Ryan sabia que eu odiava cogumelos, na verdade eu não odiava, porém sempre achei um tanto sinistro essa coisa de “cogumelos”.

 Abri a porta dando passagem para o Ryan entrar com suas malas.

Ryan: Vou levar as malas para o quarto de hospedes pode?
Justin: Claro.

Ryan subiu. Apesar de tudo o que estava acontecendo fiquei feliz com a vinda de Ryan para o Canadá, é sempre bom ter um amigo por perto. 


Ryan: E ai como anda a relação com a outra menina lá?


Justin: Com a Jasmin? Diria que um tanto complicada. 


Ryan: Já falou com ela pelo menos?


Justin: Falei, mais cara... Ela me odeia. 


Ryan: Ela não deve te odiar tanto assim, ela apenas está confusa. Enfim, vou sair. Marquei de encontrar uma garota na praça, porque ao contrário de você eu tenho atitude. 


E logo Ryan saiu atrás da garota, como na Inglaterra. Achei um absurdo ele acabar de chegar no Canadá e ter um encontro. Mais talvez ele esteja certo, talvez eu só precise ter mais atitude. 


Do que adiante ser o "Justin Bieber" nesse momento sendo que nem a garota que eu amo eu posso ter?


Eu queria que as coisas entre mim e Jasmin mudassem...
 Mais como iriam mudar sem que a mudança ocorresse primeiramente em mim? 
Foi ai que percebi que as coisas só passam a mudar, a partir do momento em que você muda. Decidi que iria ter mais atitude, mesmo que Jasmin não me quera, eu a quero e decidi tentar reconquista-la, nem que demore a vida toda para conseguir, pelo menos eu morreria tentando ser feliz ao lado de quem eu amo. 







Oi amorzinhos, tudo bom com vocês? Espero que sim. 
Como eu disse, entrei de férias e agora sempre que puder irei postar aqui.
Enfim, Criei um ask.fm, um site de perguntas... Caso queiram perguntar alguma outra coisa: http://ask.fm/BieberSemFim




Bjs, espero que tenham gostado do capítulo.
Boas férias!